Livro: Primeiros amores

Um peteleco e um primeiro amor

Peteleco era o menino mais famoso da rua onde ele morava. Quer dizer, o nome dele não era bem Peteleco. Mas quem é que sabia qual era o verdadeiro nome de Peteleco? Era conhecido assim e assim ficou. Quem já teve apelido sabe que, quando pega, gruda mais na gente que chiclete na sola do sapato. Peteleco tinha uns treze anos e não fazia o menor sucesso com as garotas: era tímido como um porquinho-da-índia e magro como um bicho-pau. Usava óculos fundo de garrafa, e só quem já usou óculos fundo de garrafa sabe como sofre quem os usa. Para se ter uma idéia, antes de ser conhecido com Peteleco, teve um monte de apelidos:

- Olha lá o Quatro-Olhos!

- Sai da frente, Ceguinho!

- Fala aí, garrafão!

Até gostou de virar Peteleco. Foi por causa dos golpes de caratê meio fajutos que ele aprendeu vendo os filmes da série karatê kid. Andava pela rua chutando paredes e árvores, e, como era meio fraquinho, a garotada dizia que ele vivia dando petelecos no mundo. Aliás, por causa dessa mania estranha, duas vizinhas bem velhas, que já não regulavam muito bem, juravam que Peteleco não regulava nada bem.

Um dia, Peteleco se apaixonou de verdade. A eleita do seu coração foi Carminha, que se mudou para uma casa colada na sua, na vila. Peteleco ficou louco por ela, desde a primeira vez que a viu. Dos tipos de primeiro amor, o que acontece à primeira vista é dos mais sérios. Rola como uma faísca que junta olho com olho, magnetiza que nem imã, e ninguém consegue ver mais nada além daquela pessoa na frente.

É como um João-bobo... Amor à primeira vista transforma qualquer um em João-bobo.

Quando Carminha chegou com a mudança. Peteleco estava na porta de casa, doido para saber se quem estava se mudando era um menino, uma menina ou um cachorro.

            Preferia um cachorro, porque não gostava muito de gente. E torcia para ser um labrador bem grandão, já que sua mãe nunca deixava ele ter um.

            Qual não foi a surpresa quando viu chegando de mala e cuia uma menina ruiva e um labrador dourado! Carminha tinha um labrador! E era ela quem cuidava dele. Querendo se enturmar na vizinhança, Carminha foi logo puxar conversa com peteleco.

            -o nome dele é Bruce. O Bruce detesta tomar banho, mas adora se molhar na chuva. Sabia que eu preciso sair três vezes por dia com ele? E fogo! Dona de cachorro não tem sossego...

            Peteleco riu de nervoso. E de tão nervoso não conseguia pensar em nada para dizer. Também nem precisava. Carminha falava pelos dois, aliás, pelos três, porque Bruce prestava atenção em tudo.

            - Eu? – assustou-se peteleco, já completamente transformando em João-bobo.

            - Você é muito engraçado. Não presta atenção em nada!

            Carminha riu e ficou ainda mais bonita. Ela tinha uma voz gostosa, de menina, meio melosa, fofa. E um sorriso encantador. Peteleco não estava acostumado com tanta simpatia. E bebeu as palavras da menina, de boca aberto-a. naquele momento, só queria uma coisa na vida: que Carminha nunca mais saísse dali! Peteleco, tímido que era, teve um momento de inspiração:

            - Eu não sabia que gatas podiam cuidar de cachorro...

P.s: Bom, essa e uma das minhas historias mais favoritas desse livro eu já li varias vezes e se você ficou curiosa para saber o que acontece com Peteleco você vai ter que ler o livro

Que e muito bom e eu super recomendo e também tem outras historias 

vou explica um pouco e um livro normal aonde acontece o primeiro amor de uma garota mais eles acaba namorando e depois Caio ( o namorado) quer voltar e manda uma carta para Ana Flor ( a namorada) mais sua mãe com vários problemas esquece de entregar a ela. Então as duas acaba brigando e sua mãe começa a contar varias historias como a de Peteleco mais cada uma difetente para tentar fazer a filha acreditar que ela não é uma insensivel o resto vocês ja sabe corra para uma livraria ou compre online tenho certeza que vocês vão adora.